Bolinho sem glúten e vegan

Bolinho de abobrinha, sem glúten, leite e ovos. Receita fácil e que as crianças adoram fazer e comer.

Panqueca

Massa versátil e fácil.

Cuscuz paulista

Uma receita original, sem glúten, sem leite e sem ovo.

Hambúrguer com legumes

Receita ideal para crianças que tem dificuldade de comer legumes.

Pão sem glúten e vegan

Pão sem glúten, leite e ovos. Receita super fácil!

Entender para fazer

Série de publicações que dão dicas de como receber bem alguém com restrições alimentares. Simples e fácil.

Você não tem cara de celíaco.

Mas será que celíaco tem cara?

12 de dez. de 2013

Limoçã ou Maçãnada


O suco da foto é um simples suco de maçã e limão, mas que virou um evento aqui na minha casa.
Um filho queria suco de maçã e outro limonada, daí inventamos o "limoçã" ou a "maçãnada"!
Ficaram tão felizes que tomaram 1 litro numa tacada só.
Resolvi escrever o post só para dizer que suco, ou qualquer outro alimento, pode e deve ser natural, com pouco açúcar e sal, sem corantes e não precisa de personagem nenhum.
A brincadeira rendeu tanto que agora todo suco tem um nome especial, e alguns até direito a super poderes ;)
Então, use a criatividade e transforme um suco simples em uma aventura!

7 de dez. de 2013

Estrogonofe com leite de coco, sem glúten e lactose.


Na festa de aniversário do meu filho servimos estrogonofe para 40 pessoas.
Eu mesma fiz todo o almoço, e os convidados aprovaram!
O bom do estrogonofe é que é um prato fácil e barato. Além disso, como vou explicar mais a frente, pode ser congelado.
Para o almoço de aniversário decidi fazer a receita tradicional, aquela que vai creme de leite. Não quis arriscar com uma receita sem lactose, pois fiquei com receio que alguém estranhasse o sabor.
O estrogonofe de frango foi servido com arroz branco, batata palha e salada verde.
Mas a receita da foto acima é do estrogonofe com leite de coco, eu fiz para testar e todos em casa adoraram.
O sabor do leite de coco fica bem discreto, porém perceptível, o que dá um charme para a receita. 
Para uma versão vegan, podemos substituir o frango por palmito.
Segue a receita, é bem fácil, experimente!

Ingredientes

500g de peito de frango cortado em cubinhos ou tiras
1 xíc. de champignon em conserva 
1 dente de alho espremido
1/2 cebola picada
1 col sopa de limão
1 col. chá cheiro verde picado
sal a gosto
2 col. sopa de óleo de girassol
2 col. sopa de mostarda
4 col. sopa de catchup
1 col. sopa de molho inglês
100ml de leite de coco (*) 
água

Modo de fazer

Em uma tigela misture o frango, cebola, alho, sal e o limão espremido. Cubra e deixa na geladeira por 1 hora.
Coloque o óleo em uma panela e acrescente o frango temperado. Doure o frango só um pouco, para que ele não fique seco. Acrescente o cheiro verde, a mostarda, o catchup e o molho inglês. Se necessário, coloque um pouco de água.
Deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos.
Os cubinhos de frango ficarão envoltos pelo molho. Coloque os champignons e misture.
Acrescente o leite de coco e misture bem. Deixe apurar por mais alguns minutos
Caso seja necessário, corrija os temperos.
Sirva com arroz branco, batata palha e salada verde. 

(*) Na receita tradicional o leite de coco é substituído pelo creme de leite sem soro. Outra opção de substituição é o creme de leite de soja, embora eu ache que a receita fica com um sabor muito alterado por conta da soja.
Se for usar creme de leite ou creme de leite de soja, será necessário 1 caixinha. O leite de coco utilizo uma quantidade menor porque o sabor é mais acentuado, porém se achar necessário acrescente um pouco mais de leite de coco.

Para congelar

Para congelar o estrogonofe, faça a receita normalmente, mas não coloque o leite de coco ou o creme de leite.
Esses ingredientes só devem ser acrescentados quando o estrogonofe for descongelado. Isso evita que o creme de leite talhe e o leite de coco se mantém mais fresco e com melhor sabor.


26 de nov. de 2013

Festa sem glúten ou o resgate da simplicidade

Ser celíaco ou ter qualquer outra restrição alimentar te faz viver fora dos padrões.
E por que ao invés de sofrer e se torturar, nós não aproveitamos essa oportunidade?
No final de semana aconteceu a festa de aniversário do meu filho de 6 anos.
A festa, como sempre, totalmente sem glúten.
Começamos a planejar a festa com um pouco mais de 1 mês de antecedência.
Resolvi fazer um almoço, pois por incrível que pareça, fazer uma refeição para 40 pessoas é muito menos trabalhoso do que fazer salgadinhos diversos.
Em poucos dias fiz tudo e congelei.
Claro que alguns detalhes tem que ser feitos no dia, mas dá para deixar quase tudo pronto.
Mas como nada é perfeito, acontecem os imprevistos.
Mas por sorte, os primeiros a chegar foram os parentes, e todos ajudaram!
Primas enchendo balões, primos arrumando as mesas...tias, tio, avó e avôs colaborando.
A mulherada na cozinha rindo e descongelando o almoço nos fornos.
Deu tudo certo, o almoço foi servido, os convidados aprovaram o cardápio, se divertiram, as crianças correram e brincaram, e o principal, o aniversariante ficou feliz da vida.
No fim da festa, muita gente me disse que fazia tempo que não ia numa festa tão divertida.
Eu que já desconfiava, tive certeza, que apesar de todas as facilidades que um buffet pode oferecer, as vezes, uma festa em casa, feita pela família toda, com todos os imprevistos e todo o trabalho que dá, é muito mais gratificante.
Festas assim permitem que as tias, os avôs, que todos, possam participar de forma mais ativa, mais alegre, resgatam o significado de comemorar o aniversário de alguém.
Elas permitem que tenhamos histórias para contar, coisas engraçadas para lembrar. Enfim quando nos dispomos a fazer, quando ao invés de terceirizar, compartilhamos o trabalho com outros, ganhamos a experiência e um monte de lembranças que vão ficar para sempre conosco.

PS: As receitas de tudo que foi servido na festa estarão em breve aqui no blog.

Cardápio da festa
Estrogonofe com leite de coco, sem glúten e lactose

1 de nov. de 2013

Hidratante para os cabelos, sem glúten, vegan e baratinho!

Hoje resolvi fazer é um post diferente, sobre beleza.
Como eu já escrevi uma vez, a restrição ao glúten vai muito além da dieta, e os cosméticos são uma fonte constante de preocupação, já que as empresas não são obrigadas a informar nos rótulos se contém ou não glúten.
Tenho sempre o cuidado de andar com a minha lupa para poder verificar a composição, mas nem sempre consigo ler ou identificar os componentes.
Além disso, desde que comecei a ler e estudar sobre o veganismo, tenho o cuidado de evitar produtos de empresas que fazem testes em animais.
Confesso que achar produtos sem glúten e sem crueldade não é tarefa fácil. E os preços não são para qualquer bolso.
Mas tenho procurado opções, e esse post é para compartilhar uma receita de hidratante caseiro para os cabelos.
No site do UOL achei uma receita, alterei um pouquinho e testei.
O resultado é excelente, super barato, fácil de fazer e já na primeira aplicação percebi a diferença.
Uma outra informação interessante, é que esse hidratante ajuda também nos casos de queda de cabelo, por conta da biotina, proteína presente na banana.
Segue a receita. Experimente!!!

Hidratante para cabelos, sem glúten e vegan

Ingredientes
1 banana (eu usei uma bem madura)

Modo de fazer
A receita original diz para amassar a banana, mas é melhor bater a banana, no liquidificador ou mixer. Faça uma pasta, assim fica mais fácil de aplicar.

Aplicação
Os cabelos devem estar secos e limpos.
Aplique a pasta de banana no cabelo, comece pelo couro cabeludo e depois vá espalhando ao longo dos fios.
Cubra com plástico filme e com papel alumínio e espere por 40 minutos.
Enxágue com água e depois lave os cabelos normalmente.

Olha o resultado!
Para ver a receita original e outra com abacate acesse o link Máscara Caseira



10 de out. de 2013

Bolacha salgada sem glúten, leite, ovo e soja

Ou como encontrei um blog muito bom


Fazia tempo que eu queria uma receita de bolacha salgada, mas as receitas não me agradavam. Algumas pareciam complicadas demais, outras o resultado não era atrativo, e na maioria os ingredientes eram coisas que eu não gosto ou costumo usar, como emulsificantes ou gomas.
Hoje foi diferente! Encontrei um blog lindo, o Natural Cuisine.
Adorei!! Recomendo, vale muito dar uma olhada nas ótimas receitas. 
A receita que eu fiz foi a Crackers funcionais sem glúten sem lactose, que é também sem ovos.
Fiz algumas mudanças na receita original, porque alguns ingredientes eu não tinha em casa, o tempero também mudei, porque considerei as preferências do pessoal daqui de casa.
E mesmo com todas as mudanças, as bolachinhas ficaram deliciosas.
Além disso, o tempo de preparo é super curto, 10 minutos para fazer a massa e 20 min para assar. Ainda bem, porque numa tarde, eu tive que fazer a receita duas vezes, porque acabou rapidinho.
Segue a receita com as minhas alterações, mas se você tiver oportunidade, faça a receita original, pois imagino que o sabor é maravilhoso.

Bolacha salgada sem glúten, leite, ovo e soja

Ingredientes
1/2 xíc de farinha de arroz
2 colher de sopa de farinha de linhaça dourada
1/2 colher de chá de sal
1/4 de colher de chá de fermento químico
Orégano a gosto
1/4 de xíc. de água
1/2 colher de chá de azeite de oliva

Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes secos em uma vasilha e misture bem. Adicione os ingredientes líquidos e misture com as mãos até formar uma massa homogênea.
Eu abri a massa no papel manteiga, deixei a massa bem fina, cortei e depois passei para um assadeira untada e enfarinhada com farinha de arroz.
O forno deve ser pré-aquecido a 180ºC e o tempo para assar é de aproximadamente 20 minutos.
A massa antes de cortar ficou assim...


26 de set. de 2013

Pão de queijo sem glúten, leite, ovo e soja


Isso mesmo, pão de queijo sem glúten, leite, ovo e soja. Ufa!!
Recebo muitos e-mails me perguntando se é possível fazer um pão de queijo assim.
Mas o último e-mail que recebi foi de uma mãe de BH, de quem eu gosto muito, e então fui procurar e testar uma boa receita para o pequeno João.
Pesquisei e encontrei essa receita de pão de queijo vegetal no blog Uma Massafera na cozinha vegan, da minha amiga Lilian.
Aliás, blogs e livros de receitas vegans são ótimas fontes de pesquisa, tem muita receita fácil e que podemos adaptar facilmente.
A receita da Massafera é ótima, eu só fiz algumas pequenas alterações.
No lugar da batata, usei 300g de mandioquinha, polvilho doce no lugar de azedo e não coloquei nenhum queijo vegetal.
Assei por 30 minutos a 180ºC, em forno pré-aquecido.
A receita completa você pode ver lá no blog dela, clique aqui.
Os pãezinhos ficam mais claros que o pão de queijo comum, por isso usei a mandioquinha, assim eles ficam mais amarelinhos, o sabor é divino!
Você pode congelar, mas o difícil é sobrar algum para fazer isso ;)
Outra sugestão é modelar pães maiores, assim dá para fazer sanduíches para levar na lancheira.



2 de set. de 2013

Meninos e os porquinhos cor-de-rosa



Ontem fui em uma loja em que na compra de qualquer produto você ganharia um brinde.
Comprei o que tinha que comprar e no caixa a atendente não me deu o brinde, que era uma esponja de tecido, dessas de bichinhos.
Eu estava com os meus filhos, e com certeza, eles iriam adorar a tal esponja. Pedi o brinde.
A atendente olhou para mim e disse "Só tem rosa."
Eu fiquei olhando para a cara dela e pensando: "E daí?"
Mas guardei para mim e só disse que tudo bem.
Ah! Mas eu quis 2 esponjas, afinal são 2 filhos :)



Hoje, lembrando da fala da atendente, fiquei pensando como as pessoas ficam limitadas a padrões, muitas vezes, nem refletem sobre o que falam e fazem.
Eu sempre acreditei que não existe brinquedos de meninas e meninos, mas nem todo mundo pensa assim. As vezes,  a fala até é essa, mas a prática não.
Vejo coisas que não tem lógica, e mesmo assim as pessoas compram. Um exemplo, jogos de tabuleiro versão para meninos e versão para meninas. Não tem sentido! 
Por que os brinquedos das meninas tem ser rosa com temas que incentivam o consumo desenfreado de moda e beleza, enquanto dos meninos são azuis e voltados para lutas e competições?? 
Agora imagine viver em um mundo assim, cheio de padrões sem sentido, e ter algum tipo de restrição alimentar. Na verdade, qualquer restrição.
Por isso, para tantas pessoas, é tão difícil aceitar e conviver com restrições, porque elas nos fazem mudar o nosso padrão. Você tem que mudar, é obrigado a fazer diferente do que está acostumado, é obrigado a viver de uma forma diferente da maioria das pessoas. 
Aqui em casa, meu filho desde bebê faz a dieta sem glúten, então ele sempre viu eu e o pai cozinhando, falando sobre receitas e ingredientes.
Quando ele tinha 2 anos, adorava brincar que estava cozinhando.
Resolvemos comprar um fogãozinho com panelinhas para ele.
Meu filho adorou, sempre brincou de fazer comidinha, quando as visitas chegavam, fazia uma tapioca de mentirinha e servia. E ainda fica esperando a pessoa falar "Hummm que delícia!"
Mas eu percebia que algumas pessoas estranhavam, torciam o nariz...
E quando meu segundo filho nasceu, ele também  passou a brincar com as panelinhas.
Mas por que deixar meninos brincarem com panelinhas e fogãozinho?
Na brincadeira a criança vivência o seu dia-a-dia, e na minha casa, meu marido ajuda em tudo, faz comida, dá banho nas crianças, vai no mercado...e eles querem ser iguais ao pai.
No mundo de hoje, homens envolvidos com as tarefas da casa tem muito mais chance de serem felizes, pois estão mais de acordo com a realidade e as expectativas das mulheres.
Além disso, precisamos educar nossos filhos para serem homens independentes, que poderão um dia morar sozinhos, sem dependerem de cuidados de mãe, namorada ou empregada.
No caso dos meninos que tem restrição alimentar, criar o hábito de cozinhar e aprender a cozinhar é uma necessidade.
Então, não tenha medo de ensinar seu filho a cuidar do bebê, a limpar a casa e a cozinhar. Porque todo homem precisa saber essas coisas.

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27 de ago. de 2013

Recomeçar - Editado

No último mês, o blog ficou parado porque eu e minha família mudamos. Voltamos para São Paulo.
Morar em Belo Horizonte foi uma experiência de vida, aprendemos muito sobre a cultura e os costumes mineiros.
Mas agora estamos novamente recomeçando, em uma cidade nova, porém bem próxima da capital, o que já é suficiente para nos sentirmos em casa.
Mesmo com a questão da restrição alimentar, a adaptação tem acontecido de maneira bastante tranquila.(Veja a nota de edição no final do post)
Visitamos os mercados para conhecer as farinhas e produtos sem glúten disponíveis, verificar os preços, e tivemos surpresas muito boas, escreverei sobre isso num próximo post.
Continuarei fazendo tudo em casa, por opção, porque eu gosto e acredito ser muito mais saudável.
Também passamos pelo processo de procurar escola para as crianças, e como eu já havia comentado em outra publicação, não é fácil encontrar escolas interessadas realmente nas crianças.
Mas encontramos. Passamos pela fase de adaptação e de orientação em relação a doença celíaca e todos os cuidados que envolvem. E sempre, o assunto que gera mais dúvidas é a contaminação cruzada, seguido de perto pelos materiais que podem ser usados.
Por isso, escrevi uma pequena apostila de orientação para escolas, são linhas gerais para começar a entender e adaptar a rotina, para tornar o ambiente escolar seguro para a criança celíaca.
Usei essa apostila na primeira escola que meus filhos frequentaram, e o resultado foi ótimo. Ajudou a divulgar sobre a doença celíaca, também demonstrou às educadoras e os demais funcionários a importância dos cuidados, que são simples mas pedem atenção constante.
É um texto bastante simples, para alcançar o maior número de pessoas.
Você pode ver a apostila logo abaixo, e se quiser pode utilizá-la, só não esqueça de indicar a fonte, até para que as pessoas possam nos enviar dúvidas, correções ou sugestões.
Mas esse post é só para lembrar, que com ou sem restrição alimentar, a vida é feita de recomeços. 
Recomeços dão trabalho, mas também nos dão oportunidade de corrigir o rumo, de fazer melhor e principalmente, de ser mais felizes.
Por isso, não tenha medo de recomeçar.

***Nota de edição
Infelizmente, dias depois da publicação deste post começaram a surgir inúmeros problemas com a escola, e embora tenhamos nos empenhado para oferecer o maior número possível de informações, nem sempre as pessoas estão dispostas a aprender e aceitar as diferenças.
Por isso, tivemos que procurar uma nova escola.
E para ajudar a todas as famílias, também estou compartilhando outros documentos que podem ajudar muito no treinamento.
Mas não esqueça, não se pode ensinar quem não quer aprender.








21 de jul. de 2013

O que não está rótulo...

No mundo ideal, as empresas fariam rótulos com informações claras, corretas e legíveis.
Porém, a nossa realidade não é essa, e às vezes nos temos que ler as entrelinhas para entender o que estamos comprando.
Outro dia, encontrei um bolo sem glúten, com um rótulo super interessante.
Os ingredientes eram todos comuns, do dia-a-dia, farinhas, ovos, frutas, açúcar e fermento.
A durabilidade era de 7 dias.
E o que chamou a atenção é que o produto não era congelado, nem refrigerado, não estava embalado herméticamente, estava macio e próximo da data de validade.
Mágica não existe, ainda mais quando estamos analisando um produto sem glúten e sem leite. Então, fica difícil acreditar que o rótulo desde produto tenha realmente todas as informações a respeito dele. 
Por isso, é importante que além de ler o rótulo, tenhamos o cuidado de cruzar as informações apresentadas nele, e comparar com o produto que está dentro do pacote.
Fazer essa avaliação pode nos levar a perceber coisas incríveis!
Você vai se surpreender!

10 de jul. de 2013

Feliz dia da pizza!

10 de julho é o dia da pizza, que tal comemorar com uma deliciosa pizza sem glúten e sem leite?
Uma amiga compartilhou no Facebook o link da receita (Obrigada, Michelle!), eu testei e ficou maravilhosa.
Já fizemos algumas vezes aqui em casa, todos aprovaram. 
A receita é fácil, mas a massa precisa descansar, então aconselho deixar a massa pronta com antecedência. 
Um detalhe bastante interessante dessa massa é que ela é de mandioca. 
Aqui em casa, costumo fazer os discos e congelar. Super prático!

Feliz dia da pizza!


Para ver a receita de pizza sem glúten clique aqui

23 de jun. de 2013

Martina Navratilova: Porque eu mudei para uma dieta sem glúten

Eu não costumo publicar textos de outros site aqui no blog, mas esse depoimento da Martina Navratilova é ótimo, e a tradução pode ajudar muita gente que está na mesma situação.Claro alguns dos conselhos dela não servem para nós brasileiros, pois a nossa realidade é diferente, mas principalmente a forma como ela encara as mudanças é muito inspiradora.

Três anos atrás, o meu sistema digestivo tentou me dizer algo. Estou contente por ter ouvido.

por Martina Navratilova , AARP , 31 mai 2013

Quando eu cheguei a menopausa, notei que sentia muito inchaço abdominal e gases. Tinha pouca energia, e isso era desconfortávelEstes sintomas pareciam piorar quando eu comia macarrão. No início, pensei que o agressor era o molho marinara. Então eu mudei para molho de mariscos. Meu sistema digestivo ainda rosnou. Eu não tinha ideia do que havia de errado comigo, então eu acreditei que estava envelhecendo. 
Símbolo sem glúten na prateleira de supermercado, Martina Navratilova vai sem glúten (Kyle Bursaw / Dekalb Daily Chronicle / AP Photo)
Algumas lojas identificam claramente os seus produtos para os interessados ​​em uma dieta livre de glúten. - Kyle Bursaw / Dekalb Daily Chronicle / AP Photo
Meu médico de 20 anos fez alguns testes e descobriu - ta-da! - Você é intolerante ao glútenMas eu não estava familiarizada com a doença, por isso nunca suspeitei.
Agora que estou mais educada sobre este tema, aprendi que o glúten é uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada, e se você é sensível a ele, assim como eu, saiba que ele desencadeia uma reação imunológica que pode danificar o seu intestino delgado e impedir a absorção de alguns nutrientes. Daí a dor de barriga e a fadiga.
(Há uma condição de sensibilidade ao glúten mais grave, chamada doença celíaca , um distúrbio intestinal auto-imune que provoca alergias graves ao glúten Cerca de 1 em 130 pessoas tem a doença celíaca; muitas mais pessoas são intolerante ao glúten.)
Após o diagnóstico, eu eliminei o glúten da minha dieta. Dentro de dois dias, minha cintura diminuiu, o inchaço desapareceu e, melhor de tudo, eu comecei a me sentir com energia novamente.
Ficar sem glúten é um desafio, mas administrável. Vou ser sincera: eu sinto falta de pão, especialmente escuro, pão integral , como o tipo que eu cresci comendo. Desistir de massas não foi tão difícil, eu cozinho massas sem glúten quando quero um prato italiano . E se você não quiser prepará-lo, um monte de restaurantes já oferecem massas sem glúten, mesmo pizza. Independentemente disso, eu me sinto muito melhor. Meu corpo estava me dizendo que eu precisava fazer uma grande mudança na minha dieta, e eu sempre ouvi o meu corpo. A vantagem é que eu me sinto mais saudável do que nunca.
Se você está pensando em adotar uma dieta sem glúten, aqui estão alguns conselhos:
  • Não se concentrar no que você não pode ter. Concentre-se no que você pode ter. No início a dieta sem glúten é difícil, eu tenho sido capaz de encontrar muitas alternativas para minhas comidas favoritas, desde cerveja sem glúten a farinha de aveia e pão sem glúten.

  • Familiarize-se com os grãos que você pode comer, como arroz integral e quinoa.

  • Experimente novos alimentos que são sem glúten. Alimentos sem glúten foram se popularizando, e hoje eles são mais fáceis de se encontrar. A maioria das grandes mercearias já oferecem opções sem glúten.

  • Leia os rótulos com atenção e olhe atentamente para a lista de ingredientes. Você ficará surpreso com a quantidade de alimentos que contêm trigo e subprodutos. Molhos para saladas, sopas e molhos são geralmente engrossado com trigo, por exemplo. Alimentos embalados processados ​​- qualquer coisa que vem em uma caixa - são carregados com conservantes e derivados, que muitas vezes contêm glúten.

  • Ser assertivo (educadamente!) em restaurantes. Pergunte ao garçom se certos alimentos contêm trigo ou glúten. Felizmente, muitos restaurantes servem agora os alimentos sem glúten.

  • Considere tomar enzimas digestivas. Estes suplementos nutricionais ajudam ainda mais o seu corpo em digerir totalmente o seu alimento. Eu tomo um produto enzimático, e ele me ajudou tremendamente.

  • Preste atenção em como você se sente depois de ter deixado o glúten fora da sua dieta. Eu prevejo que você vai se sentir muito melhor e com mais energia.
Quanto a mim, os meus sintomas desapareceram, e eu estou feliz com a decisão do meu estômago para ser livre de glúten. Toda a minha vida eu fui na contramão, e agora eu estou fazendo isso com a minha dieta.
Martina Navratilova é embaixadora de fitness do AARP
Esse texto foi traduzido do site ARRP, para acessar o texto original e assistir o vídeo de dicas da Martina Navratilova clique aqui 

15 de jun. de 2013

Quando eu li Kafka

Há 8 anos, o livro A metamorfose, de Franz Kafka veio parar nas minhas mãos, e eu que leio tudo que aparece, li.
Isso aconteceu exatamente em um período de grandes transformações na minha vida( e olha que foi bem antes de eu descobrir a doença celíaca!), e essa leitura fez com que eu entendesse melhor o que acontecia naquele momento.
O livro, que parece ser uma estória simples e louca, um cara que começa a se transforma em uma barata. É na verdade, uma das estórias mais fascinantes que já li.
Se você não conhece o livro, leia. Eu recomendo!
É uma estória profunda, que nos fala sobre quem somos, sobre nos assumir.
Kafka deixa claro que a natureza é implacável, quem você é , cedo ou tarde, vai surgir, e você vai ter que lidar com isso, seja para viver plenamente ou para esconder de todos.
E vai além, vemos o quanto sofremos nessa luta inútil para esconder nossa essência, para sermos iguais, para atender as expectativas dos outros, para sermos aceito em uma sociedade consumista e egoísta.
Quanto mais lutamos, mas infelizes somos. Em contrapartida, quando aceitamos, seja lá o que for, enfrentamos a dor da realidade, a decepção de não sermos exatamente o que os outros e nós mesmo esperávamos. Mas...acontece a libertação, e o alívio de não precisar viver contra a nossa natureza.
E a vida fica mais leve, mais fácil. Surgem novas habilidades, novos amigos, novas lutas mais proveitosas e outras possibilidades de felicidade.

Ah! É claro que eu não sou crítica de literatura, e o livro, como toda boa obra, tem diversos significados, mas é exatamente por isso que é uma obra de arte.

Quer ler o livro? Faça o download no Le Livros

10 de jun. de 2013

Peixe empanado no forno

Essa é uma receita bem fácil de fazer, e o melhor no forno!
Eu detesto fritura, e adoro quando é possível fazer assado.
O peixe é um sucesso, porque fica com uma casquinha crocante e macio por dentro.
Para fazer o peixe empanado uso fubá de canjica, mas essa farinha só encontramos aqui em Minas. 
Mas você pode substituir por fubá comum ou fubá pré-cozido, minha mãe já fez assim e também fica bom. Porém com o fubá de canjica o empanado fica mais amarelinho.

Ingredientes

Filé de peixe ( eu faço com merluza)
Temperos da sua preferência
fubá de canjica
1 ovo
óleo

Modo de fazer

Deixe os filés de peixe marinando no tempero por pelo menos 4 horas.
Unte com óleo uma assadeira, geralmente eu uso uma antiaderente.
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Em um prato coloque o fubá de canjica, e em outro prato coloque o ovo levemente batido.
Escorra o filé de peixe para retirar o excesso de água, passe o filé no ovo e depois no fubá.
Coloque o filé na assadeira.
Faça isso com todos os filés.
Cubra a assadeira com papel alumínio, e leve ao forno por aproximadamente 30 minutos.
Retire o papel alumínio, vire os filés de peixe e deixe por mais 5 minutos, só para dourar o outro lado.
Se já estiver dourado, pode retirar do forno.
Não deixe por mais tempo, pois os filés ficarão secos.

26 de mai. de 2013

Falso iogurte ( vegan e sem soja)

Depois de alguns testes consegui fazer esse "iogurte", todos aqui em casa adoraram.
É uma receita bem fácil e rápida, e os ingredientes são todos simples.
Eu não gosto de usar gomas, corantes, etc. Por isso tive que fazer alguns testes até chegar na textura e sabor  certos.
Façam, tenho certeza que vão gostar!






Ingredientes
200 ml de leite de coco
800 ml de água
10 morangos (ou qualquer fruta que desejar)
5 col sopa de amido de milho
açúcar cristal a gosto

Modo de fazer
Dissolva o amido de milho na água fria, e depois leve ao fogo baixo até engrossar. Reserve.
No liquidificador coloque o leite de coco, os morangos, o açúcar.
Acrescente o mingau de amido de milho. Bata até a mistura até ficar homogênea.
Distribua em potinhos e coloque na geladeira.
A durabilidade é de 2 a 3 dias.

Dica
Se você não gostar de coco pode substituir por leite de sua preferência ou por água.
Depois de pronto você pode picar os morangos e adicionar ao iogurte.
O iogurte também fica muito bom com outras frutas, como goiaba, manga, ameixa ou pêssego.



15 de mai. de 2013

Sofrer é normal!

Às vezes, quando contamos a alguém que fazemos ou já fizemos terapia, a maioria das pessoas se assustam, com se recorrer a ajuda de um profissional fosse o atestado de incompetência em resolver nossos dilemas.
Mas muito pelo contrário, o psicólogo vai nos ajudar a organizar nossos pensamentos, questionar nossas atitudes, remexer nas emoções que estão escondidas, mas que nos influenciam mesmo que inconscientemente.
É uma oportunidade de se descobrir, de perceber em que pontos podemos melhorar e quais são nossos potenciais.
E tudo isso tem um reflexo direto na nossa auto-estima e em como nos relacionamos com o mundo.
Nos últimos dias recebi alguns e-mails muito interessantes, que me fizeram refletir sobre a importância de conseguirmos reconhecer quando precisamos de ajuda.
Em quase todos os e-mails estavam presentes duas frases que me chamaram muita atenção:  "Sofro por não deixar meu filho(a) comer o que deseja." e "Posso permitir o consumo de glúten uma vez por semana?"
Eu não respondi as mensagens, e preferi escrever este post, pois acredito que outras pessoas estejam passando por situação semelhante neste momento.
Em geral, os e-mails descreviam o mesmo problema, mães tristes, preocupadas, frustadas e culpadas por verem seus filhos celíacos não conseguirem se manter em dieta sem glúten.
Crianças e adolescentes, entre 8 e 16 anos, que apesar das tentativas dos pais, continuam com os exames de controle alterados, porque tem vergonha de contar aos amigos sobre a restrição, ou de perguntar na cantina da escola sobre como é a preparação dos alimentos, e acabam comendo o que não podem.
Pais que ao verem os filhos sofrendo cedem o consumo do glúten, apesar de todos os alertas...
Tudo isso é um forte indicativo de que tanto os filhos como os pais têm dificuldade de aceitar a doença celíaca, e as mudanças que ela impõe na vida do celíaco. A dificuldade de perceber ( ou talvez a falta de informação), os problemas que podem acontecer a longo prazo se a dieta não for respeitada, mesmo que hoje não se tenha sintoma algum, é uma falha grave.
Sofrer junto com o filho é normal, faz parte do amadurecer de toda família, mas não pode ser justificativa para ignorarmos a responsabilidade de orientar e assegurar a saúde dos filhos.
Nestes casos, onde a aceitação da doença e da dieta torna-se um obstáculo para que a vida tenha uma rotina normal e saudável, eu acredito que a melhor solução seja buscar ajuda profissional.
E nessa jornada de descobertas de si mesmo, os filhos irão precisar não só do apoio da família, como também da participação, do exemplo. Lembra, a palavra convence, mas o exemplo arrasta.




13 de mai. de 2013

Procura-se escola que goste de crianças

Se você já passou pela saga de procurar escola para seus filhos, sabe do estou falando.
Se não, prepare-se, pois não é uma tarefa fácil.
No início a impressão é que temos muitas opções, mas não é verdade.
Você começar a ler, a se informar, a fazer pesquisas na internet, a conversar com as pessoas e começa a eliminar escolas da lista. De repente, sua lista fica reduzida a meia dúzia de escolas.
E são inúmeros detalhes: localização, preço, proposta pedagógica, horários, regras, segurança...e ainda em muitas escolas (na maioria) o tal processo seletivo.
Sim! Embora seja proibido por lei, ele existe para crianças de 4 anos!!
Em uma das escolas, questionei esse processo seletivo, lembrando que é proibido, e imediatamente ele mudou de nome, passou a ser chamado de avaliação, sem objetivo de selecionar, apenas para que a escola conheça a criança.
Tem também as escolas que fazem a seleção da família, e então além das crianças, os pais também são avaliados e rotulados, e quem sabe seu filho poderá ser "premiado" com uma vaga naquela escola. 
A proposta pedagógica é outra coisa confusa, para as próprias escolas. Algumas se dizem construtivista, mas quando pedimos detalhes de como isso funciona, como é na prática, a coisa se complica... Sem uma boa definição do que será realizado, como os pais podem acompanhar o desenvolvimento do filho e verificar o serviço prestado pela escola?
Já nas escolas tradicionais, o fato de ter um método mais rígido é confundido com excesso de conteúdo. Muitas delas afogam a criança em lições, projetos, provas...que deixariam até um adulto estressado.
Somado a tudo isso, para quem tem filho com algum tipo de restrição, é mais um obstáculo a ser ultrapassado.
Fica evidente que algumas escolas, a partir do momento que informamos que existe uma restrição ( alimentar, como no nosso caso), tudo se torna mais complicado e burocrático.
Seja porque a escola simplesmente não quer ter o trabalho de ter um aluno com restrições, independente quais forem. Ou porque quer fazer a venda casada do lanche.
E ainda tem as escolas que se definem como inclusivas, mas você percebe que não é bem assim...
Existem escolas que colocam uma quantidade limitada de vagas por turma para crianças que precisam de cuidados especiais. (Foi assim que algumas escolas nos explicaram).
Só que nessas vagas estão incluídas as crianças com intolerâncias e/ou alergias. Bom, sendo assim, fica praticamente impossível uma criança autista ou com síndrome de down conseguir uma vaga, pois a quantidade de crianças com intolerâncias e alergias é enorme, e rapidamente essas vagas são ocupadas.
Será que escolas que fazem isso são realmente inclusivas??
Ao visitar várias escolas a impressão que ficamos é que o que menos importa é a criança em si.
A preocupação é convencer os pais que ali serão formarão adultos bem sucedidos financeiramente, vencedores. Ali é o único caminho para que isso aconteça. Parece que o mais importante é atender as expectativas (por vezes surreais) dos pais.
O detalhe do que vai acontecer no meio do caminho parece ficar em um segundo plano, junto com a criança...
É claro que como pais, todos temos expectativas e desejos em relação aos filhos. Porém a escola não é decisiva para o futuro da criança.
Nossas expectativas e conceitos de sucesso e felicidade não deveriam atropelar nossos filhos.
Eles são indivíduos diferentes de nós, com expectativas e desejos que podem ser diferentes dos nossos.
A escola que me parece maravilhosa, e me atende, pode não fazer meu filho feliz.
Errar na escolha da escola é aceitável, e não acredito que isso seja determinante para um futuro de fracasso.
A escola tem um papel importante na vida, não há dúvidas. Mas ela não é decisiva, não é a única fonte de conhecimento, nem a única oportunidade de desenvolvimento.
Às vezes as pessoas falam, "Fulano estudou em tal escola e hoje é bem sucedido em tal área!". E daí?
Será que a escola que ele frequentou foi fundamental para que isso acontecesse? E os talentos inatos dele? E as outras vivências, e as outras influências que ele sofreu?
Pois é, escola é importante, mas não é a única oportunidade de sucesso, de aprendizado. 
O importante é reconhecer que errou, identificar que a criança está infeliz naquele lugar, e começar de novo.
Isso sim faz a diferença.

Torta salgada sem glúten e sem leite

Essa torta salgada é perfeita para aqueles dias que temos pouco tempo para cozinhar e sobras na geladeira.
A receita original veio do Orkut, e é da Isabela Nagy. Mas eu fiz pequenas alterações.
A torta da foto, fiz com o que sobrou de iscas de frango com legumes, desfiei o frango para misturar melhor na massa. Também acrescentei uma abobrinha ralada.
Você pode fazer só com legumes, com carne moída,  com frios...é só usar a imaginação.
Experimente, é bem rápida de fazer.





Ingredientes

Massa básica
3 ovos
1 col. sopa de farinha de linhaça
1 xíc. de água
1/2 xíc. de óleo
8 col. sopa de farinha de arroz
4 col. sopa de polvilho doce
4 col. sopa de polvilho azedo
1 col. sopa de fermento
sal

Recheio
Eu usei filezinhos de frango com legumes. Desfiei o frango.
Também acrescentei uma abobrinha ralada.

Modo de preparo
Bata todos os ingredientes da massa básica no liquidificador, depois transfira para uma tigela.
Junte o recheio e a massa e misture delicadamente.
Coloque em um refratário. Não é necessário untar.
Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC até dourar.



9 de mai. de 2013

Bolo de banana vegan e sem glúten

Essa é uma receita bem simples e fácil. A maior vantagem são os ingredientes, todos simples e para ficar ainda melhor, não vai leite, ovo e soja.
E o resultado é um bolinho bem macio e perfumado!

Neste da foto, coloquei granulado para ficar parecendo bolo formigueiro, e fazer uma graça para as crianças.
: )



Ingredientes

4 banana maduras
1 col. chá de essência de baunilha
1/2 xíc. de óleo (eu uso óleo de girassol)

3 col. sopa de farinha de linhaça
1 xíc. de açúcar
1 pitada de sal
1 xíc. e 1/2 xíc. de farinha de arroz

1/4 xíc. polvilho
1/4 xíc. fécula de batata
1 col. sopa de fermento químico

Modo de preparo


Em uma tigela misture as farinhas. Reserve.
No liquidificador coloque o óleo, as bananas, a farinha de linhaça, a baunilha, o açúcar e o sal. Bata até formar uma massa homogênea.
Despeje a mistura do liquidificador na tigela com as farinhas.
Misture delicadamente com uma colher. Não bata.
Acrescente o fermento e misture.
Coloque a massa em forma untada e enfarinha com farinha de arroz.
Asse em forno pré-aquecido a 180ºC, por cerca de 20 min. ou até o teste do palito ficar ok.



3 de mai. de 2013

Tratar os outros como queremos ser tratados.

Estou pensando neste post desde que eu li, na internet, a conversa de algumas mães de crianças com restrições alimentares.
Na conversa elas falavam que orientavam os filhos a não dividirem os seus lanches com as outras crianças. A  justificativa era de que os alimentos para pessoas com restrições são caros, e como as outras crianças podem comer outras coisas, não havia necessidade de compartilhar.
Eu li e não acreditei.
Cada um cria os filhos da maneira que acredita ser o melhor, mas temos sempre que nos questionar sobre os nossos atos, refletir sobre que mensagem estamos passando.
Vivemos lutando por respeito e consideração, orientando as pessoas a nos incluírem nas atividades sociais. Mas daí, dizemos aos nossos filhos para não compartilharem o lanche porque é muito caro?!
Isso é, no mínimo, confuso!
Podíamos nos colocar no lugar da criança que quer experimentar o lanche do amigo. Como será que ela vai se sentir?
Ou então, no lugar do filho, que situação ruim ter que falar: "Não vou dividir meu lanche.".
E que vida chata essa com restrições alimentares, além de não poder comer o lanche dos outros também não pode dividir o dele...
Eu não gostaria de estar em nenhuma das posições.
Se eu quero que as pessoas me tratem bem, me incluam, e entendam que comida não é tudo, eu também tenho que saber e praticar tudo isso.
Claro que dinheiro e comida são importantes. Mas não são tudo. Compartilhar o lanche, é um ato maravilhoso, onde a criança exercita várias qualidades e aprende, e isso vale muito mais que qualquer bolacha.
Sempre incentivo meus filhos a compartilharem seus lanches, pois a alimentação diferenciada gera curiosidade nas outras crianças.
Poder compartilhar o lanche é motivo de orgulho para eles, pois podem vivenciar e oferecer alegria para os coleguinhas.
Além disso, as outras crianças aprendem que a comida diferenciada não é ruim, não é estranha, é comida como outra qualquer. E o principal, que o outro, apesar de comer coisas diferentes, é amigo.

1 de mai. de 2013

Brigadeiro vegan de mandioca sem glúten

O Instituto Girassol é uma ONG que oferece apoio a portadores de necessidades nutricionais especiais.
No site do instituto existe uma área de materiais para download, lá eu encontrei esses livretos que são muito interessantes. 
As receitas não são específicas para celíacos, mas tem muita coisa que pode ser feita ou adaptada. Vale muito dar uma olhada!
Eu fiz a receita de Brigadeiro de mandioca. O resultado é bem interessante, as crianças gostaram bastante.
Não espere um brigadeiro igual ao tradicional, mas mesmo assim é um docinho de festa muito bom.
O único problema desta receita é o tempo de cozimento, fiquei mexendo a massa até desgrudar do fundo da panela foi de quase 1 hora.
Esse brigadeiro de mandioca também é uma ótima opção de cobertura ou recheio para bolos.
Segue a receita de brigadeiro de mandioca, perfeita para quem não pode com leite ou é vegan.

Ingredientes 
  1 unidade média de mandioca (eu usei 350g de mandioca cozida e amassada)
  ½ xícara de chá de açúcar refinado
  4 colheres de sopa de chocolate em pó sem leite
  2 colheres de sopa de óleo
  3 xícaras de chá de água
  ½ xícara de chá de chocolate granulado sem leite e sem soja

Modo de fazer
Cozinhe a mandioca na panela de pressão por 30 minutos.
Amasse bem até formar uma massa lisa sem grumos.
Em seguida, leve ao congelador para esfriar por 20 minutos.
Em uma panela, misture bem a mandioca, o açúcar, o chocolate em pó sem leite e o óleo, acrescentando água aos poucos e mexendo sempre.
Quando a mistura soltar do fundo da panela, desligue o fogo e deixe esfriar.
Em seguida, modele as bolinhas e enfeite-as com chocolate granulado.
Coloque-as nas forminhas de papel e sirva.


Livretos do Instituto Girassol para download
Alimentação saudável no primeiro ano de vida
Receitas culinárias para crianças com alergia alimentar
Receitas culinárias para crianças com alergia alimentar - Festas